COMO AJUDAR

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sexta-feira, agosto 04, 2006

Vantagens em adoptar um Animal Adulto

Os animais abandonados já foram bebés. Já viveram numa casa que depois, por algum motivo, os dispensou. Muitos são deixados para trás no mato, no caminho para as férias, outros são encontrados à beira das auto-estradas e outros são deixados nos canis/ gatis pelos próprios donos. As histórias repetem-se. E os animais esmorecem aos poucos num canto esperando pelos seus donos. Muitos adoecem com graves depressões e deixam-se morrer, evitando a comida e a água.

Um animal, independentemente da sua idade, tem muito amor para dar. Os animais abandonados, quer gatos quer cães, aprendem a amar quem lhes quiser bem. De facto, já passaram por tanta negligência e maldade que aprendem a amar a nova família adoptante de uma maneira incondicional.
Os animais abandonados têm uma história muito triste por contar. Não deixem que uma dermatite causada pelas andanças na rua, a sua magreza ou a sua triste aparência vos iluda. Quando tinham don@ o seu pêlo era lindo, eles corriam felizes e tinham um belo porte. Agora abandonados parece que todo o mundo desistiu deles. Vivem uma vida marginal, sobrevivendo de algumas (raras) pessoas bondosas que se vão sensibilizando. Muitos de vocês têm um animal. Agora imaginem como seria se o vosso menino andasse vagueando pela rua tentando sobreviver... É o que milhares deles fazem. E cada dia que sobrevivem é uma vitória.
Que bom seria voltarem a ter uma casa que lhes desse mimo, que os acolhesse e que os tratasse para que o seu pêlo voltasse a brilhar. Que orgulho seria ter um guerreiro destes em casa…
São várias as vantagens de adoptar animais adultos:
Em vez de alimentar o negócio da compra de animais que só enriquece certos bolsos estarão a retirar um animal de um canil/ gatil, evitando o abate de uma vida inocente. Anualmente milhares de animais são abandonados, de todas as idades e de todas as raças. Rottweilers, huskies, caniches e pitbulls são exemplos;
Muitos animais, exactamente por terem sido abandonados por alguém sem escrúpulos, são «housetrained», isto é, muitos já foram educados para viverem em casa e têm, por isso, certos hábitos incutidos. Hábitos higiénicos – como por exemplo, o hábito de passear na rua, recusando fazer necessidades em locais fechados; o hábito de não ladrarem às visitas; ou de se comportarem às horas de refeição;
Já não terão o hábito de roer a mobília (próprio de muitos cachorros durante a mudança de dentição) e alguns – concretamente aqueles que tiverem sido abandonados já adultos – estão ensinados a não fazer as necessidades em casa. Também não fazem as interrupções naturais dos animais bebés durante a noite para serem alimentados;
Os animais abandonados estão de tal forma gratos por uma segunda oportunidade ao serem retirados dos seus abrigos, da rua ou do canil/gatil que exibem comportamentos altamente dóceis e carinhosos para com os seus novos donos;
Uma das grandes vantagens em adoptar um animal abandonado é a percepção automática do seu carácter apenas através da observação imediata do animal. Muitos cachorros/ gatinhos bebés crescem nas nossas casas e ganham hábitos muito «humanos». Querem tomar as refeições à mesma hora que os seus donos, exigindo atenção; os cães ladram aos vizinhos e visitas porque não foram totalmente ensinados; ou são ciumentos e possessivos com os seus pertences. De facto, quando um cachorro/ gatinho é adquirido não sabemos exactamente que carácter irá desenvolver. Pelo contrário, um animal adulto é tal e qual como se mostra à partida. A personalidade que exibe no momento espelha aquilo que ele é. Assim, se mostra ser carinhoso com crianças, se se deixa tocar enquanto está a comer ou se demonstra estar à vontade com coleira e trela sabemos que é esse o seu comportamento, deixando-nos completamente relaxados;
Os cães e gatos abandonados são tendencialmente carinhosos. Os cães, por exemplo, tornam-se altamente seguidores das nossas actividades, mostrando-se sempre preparados para nos acompanhar onde quer que seja, sempre com um receio inconsciente de que sejam novamente abandonados. Os gatos procuram igualmente a nossa companhia, mimando-nos incondicionalmente. Eles são os animais domésticos que mais notam as diferenças ambientais. Um novo lar e muitos mimos irão deixá-los completamente derretidos.

Porquê ESTERILIZAR?

Em Portugal e no resto do mundo, a população de animais de companhia, nomeadamente de cães e de gatos, cresce dia após dia. E o problema não se resume somente aos animais que já estão nas ruas. Este aumento é determinado não só pela reprodução descontrolada dos animais de rua, mas também pelo acasalamento indesejado dos animais que possuem dono.
São muitas as ninhadas que são abandonadas no meio de nenhures, sendo que os filhotes que sobreviverem irão gerar mais e mais animais, que terão um destino incerto. Muitos são os donos que permitem que os seus animais andem soltos, não tendo nenhum controlo sobre os acasalamentos. E a história repete-se vezes sem conta: gestação indesejada, ninhada abandonada, mais cães e gatos nas ruas...

Infelizmente, nem todos aqueles que nascem conseguem um bom lar. São muitos mais os animais que nascem do que os lares que existem para eles. Por esse motivo, milhares de animais são sacrificados todos os anos em canis e gatis, simplesmente porque ninguém os quer. Vale frisar que isto não ocorre apenas com animais sem raça definida. Cada vez mais são também abandonados e entregues em abrigos/canis/gatis animais de raça definida, com pedigree.

O problema da superpopulação é um problema real e cada vez mais grave. Segundo a WSPA (Sociedade Mundial Para a Protecção dos Animais), uma única cadela, com uma vida reprodutiva de 6 anos, poderá dar origem a 6.000 descendentes, enquanto uma gata em apenas 2 anos poderá deixar 2.000 descendentes. Pode pensar que o seu animal não irá ser alvo de nenhum descuido e por isso a esterilização não é necessária.
A verdade é que esses descuidos são muito comuns. TRAVE ESTE CICLO! ESTERILIZE O SEU ANIMAL!

Eu sinto. Tu sentes. Eles sentem?

Foi provado em estudos recentes que os animais, devido às suas limitações imaginativas e cognitivas, poderão em diferentes circunstâncias sofrer mais que os humanos.

Imaginem o caso de um homem e um cão que são simultaneamente sujeitos à administração de uma injecção altamente dolorosa, numa clínica.
Ao homem foram-lhe cedidas informações que o acalmarão. A injecção permitirá que recupere da sua situação actual de invalidez e conduzirá a um maior bem-estar. A dor terá uma curta duração e deve por isso permanecer calmo. O ambiente é ruidoso mas ao mesmo tempo sereno, pois a pessoa perspectiva um futuro melhor.

O cão nada sabe. É levado para um ambiente que desconhece, junto de pessoas que desconhece e ouvindo ruídos estranhos. Nada é feito para o acalmar. Está amarrado, não podendo fugir. Está igualmente amordaçado para não poder defender-se como sabe. A ansiedade deverá aumentar ao sentir a dor da injecção.

Neste caso sabemos quem sente mais dor.... não é verdade?

In Animals Like Us, Rowlands M., 2002